quarta-feira, 22 de junho de 2011

História/ Cássia MG

  • Sua história têm início com a procura do ouro nas regiões dos rios Sapucaí e Verde, por volta do século XVIII.
  • Face a essa descoberta, originou-se controvérsia a respeito da divisa interestadual entre São Paulo e Minas Gerais, tendo sido o acordo final alcançado no governo de Getúlio Vargas, em 1936.
  • Segundo relatos de Campanhole (1979:57), foi o paulista Pedro Franco Quaresma quem primeiro devassou a região e quem na verdade fundou o arraial de Jacuí, em 1755, antes, assim, da viagem de Luís Diogo Lobo da Silva a Jacuí, em 1764, quando se determinou a posse desse território à província de Minas Gerais.
  • Há várias hipóteses da origem da cidade de Cássia:
- uma se refere à região, então conhecida por Sertão do Rio São João, que abrangia Cássia e outros povoados como Passos e Ibiraci;
- outra hipótese refere-se a pouso de tropeiros e boiadeiros, como núcleo fundador da cidade, muito embora, por volta de 1750, era ainda um simples pouso e somente um século depois se transformaria em pequeno arraial, berço da atual cidade de Cássia.
  • No começo do século XIX, depois que as minas de ouro se escassearam, provocando um intenso êxodo das regiões auríferas, toda a zona limítrofe a São Paulo foi povoada e ali tiveram início as atividades agro-pastoris, devido aos campos férteis e à sua localização, cercada por rios como rio Grande, rio das Mortes, rio Sapucaí e rio Verde.
  • Cássia, situada no vale do rio Grande, foi um povoado, que com o passar dos anos, o antigo pouso de tropeiros foi aos poucos recebendo à sua volta moradores fixos, até se transformar em pequeno arraial.
  • Em 1844, quatro fazendeiros – Manuel Lourenço da Cunha, José Diogo Carrijo da Cunha, João Batista da Cunha e Roque Portes Vieira – doaram uma gleba de 18 hectares de terras para a formação do patrimônio de Santa Rita de Cássia. O pouso de tropeiros já havia atraído à sua volta moradores fixos, e um pequeno arraial ali se constituíra.
  • O levantamento de uma capela em homenagem a Santa Rita, em 1846, teve o papel de reunir em torno de um mesmo culto e de uma mesma fé aquela gente do nascente povoado.
  • De 1840 a 1870, houve uma intensa corrente migratória para toda aquela área circunvizinha a Cássia.
  • A partir de 1865-66, época em que se elevou a freguesia, o incipiente povoado começa a se desenvolver. A pecuária extensiva, a partir daí, vai cada vez mais se desenvolvendo, até, poucos anos mais tarde, comandar toda a vida econômica, social, política e cultural da freguesia.
  • No ano de 1874, quando a freguesia ainda pertencia ao município de Passos, tem-se notícia da exportação de uma média de 10.000 reses por ano e 1.500 porcos. Dez anos depois, em 1884, o total de reses exportadas já havia aumentado para 15.000 cabeças ao ano, pois a região havia assumido a característica de produtora e pecuarista.
  • Em 1882, em 03 de janeiro, nasceu em Cássia, então Santa Rita de Cássia, Donizetti Tavares de Lima, que se tornará conhecido, em todo país e no exterior, por seus milagres na cidade de Tambaú, SP, principalmente entre 1954 e 1955. Faleceu em Tambaú, em 16/06/1961, onde foi páraco por 35 anos. Seu Processo de Beatificação se encontra em andamento no Vaticano, em Roma.
  • Em 1890, a freguesia foi elevada a vila, criando o município que se desmembrava de Passos. A cidade já havia prosperado muito. Neste ano, adquire dois distritos: Dores do Aterrado (atual Ibiraci) e Espírito Santo da Forquilha (atual Delfinópolis). Com esses dois distritos, o município passa a contar, em 1890, com uma população rural e urbana de 20.593 habitantes.
  • Foi elevada a cidade em 1892.
  • Existiam na cidade 600 prédios, 2 cadeias, 3 igrejas, 6 ruas principais, 10 travessas e 6 largos.
  • Surgiram mais dois distritos: Garimpo das Canoas (atual Claraval) e Dores da Ponte Alta, atual Babilônia. O município, incluindo os distritos, contava em 1907 com uma população total de 27.500 habitantes.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A1ssia_(Minas_Gerais)

ORIGEM DAS FESTAS JUNINAS

Origem da Festa Junina 
Existem duas explicações para o termo festa junina. A primeira explica que surgiu em função das festividades ocorrem durante o mês de junho. Outra versão diz que está festa tem origem em países católicos da Europa e, portanto, seriam em homenagem a São João. No princípio, a festa era chamada de Joanina.
De acordo com historiadores, esta festividade foi trazida para o Brasil pelos portugueses, ainda durante o período colonial (época em que o Brasil foi colonizado e governado por Portugal).
 Nesta época, havia uma grande influência de elementos culturais portugueses, chineses, espanhóis e franceses. Da França veio a dança marcada, característica típica das danças nobres e que, no Brasil, influenciou muito as típicas quadrilhas. Já a tradição de soltar fogos de artifício veio da China, região de onde teria surgido a manipulação da pólvora para a fabricação de fogos. Da península Ibérica teria vindo a dança de fitas, muito comum em Portugal e na Espanha.  
Todos estes elementos culturais foram, com o passar do tempo, misturando-se aos aspectos culturais dos brasileiros (indígenas, afro-brasileiros e imigrantes europeus) nas diversas regiões do país, tomando características particulares em cada uma delas.  
Festas Juninas no Nordeste 
Embora sejam comemoradas nos quatro cantos do Brasil, na região Nordeste as festas ganham uma grande expressão. O mês de junho é o momento de se fazer homenagens aos três santos católicos: São João, São Pedro e Santo Antônio. Como é uma região onde a seca é um problema grave, os nordestinos aproveitam as festividades para agradecer as chuvas raras na região, que servem para manter a agricultura.
Além de alegrar o povo da região, as festas representam um importante momento econômico, pois muitos turistas visitam cidades nordestinas para acompanhar os festejos. Hotéis, comércios e clubes aumentam os lucros e geram empregos nestas cidades. Embora a maioria dos visitantes seja de brasileiros, é cada vez mais comum encontrarmos turistas europeus, asiáticos e norte-americanos que chegam ao Brasil para acompanhar de perto estas festas. 
Comidas típicas 
Como o mês de junho é a época da colheita do milho, grande parte dos doces, bolos e salgados, relacionados às festividades, são feitos deste alimento. Pamonha, cural, milho cozido, canjica, cuzcuz, pipoca, bolo de milho são apenas alguns exemplos.
Além das receitas com milho, também fazem parte do cardápio desta época: arroz doce, bolo de amendoim, bolo de pinhão, bombocado, broa de fubá, cocada, pé-de-moleque, quentão, vinho quente, batata doce e muito mais. 
Tradições 
As tradições fazem parte das comemorações. O mês de junho é marcado pelas fogueiras, que servem como centro para a famosa dança de quadrilhas. Os balões também compõem este cenário, embora cada vez mais raros em função das leis que proíbem esta prática, em função dos riscos de incêndio que representam.
No Nordeste, ainda é muito comum a formação dos grupos festeiros. Estes grupos ficam andando e cantando pelas ruas das cidades. Vão passando pelas casas, onde os moradores deixam nas janelas e portas uma grande quantidade de comidas e bebidas para serem degustadas pelos festeiros.
Já na região Sudeste são tradicionais a realização de quermesses. Estas festas populares são realizadas por igrejas, colégios, sindicatos e empresas. Possuem barraquinhas com comidas típicas e jogos para animar os visitantes. A dança da quadrilha, geralmente ocorre durante toda a quermesse.
Como Santo Antônio é considerado o santo casamenteiro, são comuns as simpatias para mulheres solteiras que querem se casar. No dia 13 de junho, as igrejas católicas distribuem o “pãozinho de Santo Antônio”. Diz a tradição que o pão bento deve ser colocado junto aos outros mantimentos da casa, para que nunca ocorra a falta. As mulheres que querem se casar, diz a tradição, devem comer deste pão.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

ATIVIDADE FILME TEMPOS MODERNO


Exercício de História
Profª.  Evanilde Chuva Campos  - Data: .............
Aluno (a): .................................................... nº............. Série: 8º Ano ..........
TÍTULO DO FILME: TEMPOS MODERNOS (Modern Times, EUA 1936)
DIREÇÃO: Charles Chaplin.    87 min. preto e branco, Continental.

A figura central do filme é Carlitos, o personagem clássico de Chaplin, que ao conseguir emprego numa grande indústria, transforma-se em líder grevista conhecendo uma jovem, por quem se apaixona. O filme focaliza a vida do na sociedade industrial caracterizada pela produção com base no sistema de linha de montagem e especialização do trabalho. É uma crítica à "modernidade" e ao capitalismo representado pelo modelo de industrialização, onde o operário é engolido pelo poder do capital e perseguido por suas idéias "subversivas".
Em sua Segunda parte o filme trata das desigualdades entre a vida dos pobres e das camadas mais abastadas, sem representar contudo, diferenças nas perspectivas de vida de cada grupo. Mostra ainda que a mesma sociedade capitalista que explora o proletariado, alimenta todo conforto e diversão para burguesia. Cenas como a que Carlitos e a menina órfã conversam no jardim de uma casa, ou aquela em que Carlitos e sua namorada encontram-se numa loja de departamento, ilustram bem essas questões.
1) Justifique o título do filme.
2) Por que Chaplin queria constantemente estar na prisão?
3) A Revolução Industrial trouxe muita riqueza. Concorde ou discorde e argumente com partes do filme.
4) Apesar do filme representar a realidade norte-americana do início do século XX, percebemos problemas sociais atuais. Quais são eles?
5) Como os movimentos reivindicatórios dos operários eram tratados pela polícia?
6) Por que Chaplin ficou "louco"?
7) Explique o que é trabalho em série.

Módulo II/ Tema Inclusão